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  Sala de Imprensa / Releases /Faculdade de Medicina de Petrópolis (FMP) e Faculdade Arthur Sá Earp Neto (FASE)

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O que a voz tem a dizer
Alterações na produção de som podem ser indício de doença

 

Mudanças na emissão vocal podem ser sintoma de uma patologia, uma alteração da harmonia do aparelho fonatório. O fenômeno, geralmente descrito como rouquidão, deve ser levado a sério para não comprometer a saúde vocal.


As disfonias – alterações na produção da voz – podem ter diferentes causas. Grandes abalos emocionais, por exemplo, são suficientes para uma voz mais embargada ou grave. Nesse caso, deve-se tomar cuidado para que essa modificação momentânea da estrutura do aparelho fonador não resulte em um dano permanente. Isso porque repetir o movimento errado na hora de articular a voz, processo que envolve diferentes grupos musculares, pode produzir nódulos, principalmente nas cordas vocais.


Para tratar uma rouquidão, a tradicional balinha de menta não seria o mais indicado. Como a alteração pode ter causa patológica – além da emocional –, o mais recomendável é procurar um especialista, pois, como salienta a otorrinolaringologista e professora da Faculdade de Medicina de Petrópolis, Mary Villar, “é necessário colher todos os dados e realizar o diagnóstico da doença de base que ocasionou a ‘disfonia’”.


Mary Villar alerta ainda que, apesar de existirem grupos de risco, qualquer pessoa pode desenvolver as alterações. “Há certa prevalência em determinados setores profissionais, como professores, cantores, e os demais profissionais da voz. Contudo, é importante ressaltar que as disfonias aparecem também em crianças, que costumam abusar no uso da voz. Já os idosos podem desenvolver a presbifonia (envelhecimento da voz), que indica a redução da lubrificação das pregas vocais ou da atividade muscular das mesmas, deixando a voz mais fraca, trêmula e com pouca projeção”.


É claro que o processo de envelhecimento é irreversível, e inclui a voz também. Sem a eficácia mítica de um elixir, mas dentro de uma realidade palpável, a receita da especialista é manter uma dieta que equilibre o consumo de colesterol e triglicérides, exercitar-se diariamente e também fazer aulas de canto, técnica conhecida como fonoterapia. “O paciente exercita as pregas vocais através de terapia da voz  para atenuar os inconvenientes da presbifonia”, explica Mary Villar.


Sobre a FMP/Fase

A Faculdade de Medicina de Petrópolis (FMP) e a Faculdade Arthur Sá Earp Neto (Fase) receberam nota máxima (5) na avaliação do Ministério da Educação (MEC), incluindo as duas instituições no rol das melhores faculdades do país de formação de alunos na área de Saúde. Entre os quesitos avaliados estão infraestrutura, gestão, corpo docente, grade curricular, pesquisa e responsabilidade da instituição na região em que atua. Os conceitos variam na escala de 1 (muito abaixo do adequado) a 5 (muito acima do adequado).


julho de 2010

 

 

Mais informações: SPS COMUNICAÇÃO - Tel.: (21) 2111-2650

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